segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

I hate myself

   Eu me odeio.
   Odeio aquilo que eu faço, mas odeio ainda mais aquilo que eu deixo de fazer, às vezes por medo, às vezes por besteiras.
   Odeio quando amo alguém que não me ama, odeio não amar aquela que já provou seu amor por mim inúmeras vezes, e eu nem me importei.
   Odeio confiar tanto nas pessoas quanto eu confio, das valor àquelas que não merecem, que não se importam comigo, mas odeio ainda mais não confiar em alguém que eu realmente possa confiar.
   Odeio o fato de eu querer morrer, querer me matar, sem ao menos me importar com que as pessoas que realmente me amam vão achar disso; e eu nem me importo. A única coisa em que penso é em mim mesma, e eu odeio isso.
                               

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser ou não ser? Essa não é a questão

   Às vezes eu me sinto um problema na vida de todo mundo, eu sinto vontade de morrer, para ver se acaba com toda essa dor que eu tenho dentro de mim, ou quem sabe, pelo menos recomeçar, do zero, do nada.
   Eu tento me encontrar em letras de músicas, textos, palavras. Tento me descobrir, descobrir coisas. Me pego chorando, sem motivos, perco a racionalidade, só me lembro dos problemas, problemas reais, que pouca gente entenderia. Aos poucos eu retorno a vida, tento aceitar a realidade, mas novamente a incurável dor volta. E as lágrimas retornam aos poucos, mas em segundos  se secam sozinhas, e a vontade de morrer passa, mas os problemas ficam.
  

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não dá mais ...

   Eu tenho medo de que tudo isso não passe de um sonhe, que uma hora vai acabar, que não passa de uma ilusão, de que uma hora eu vá acordar. Confesso que às vezes eu gostaria que fosse, mas eu não quero passar de novo por tudo isso, passar pela vida novamente.
   Gostaria de que as coisas mudassem, que eu pudesse voltar no tempo e consertar meus erros, reviver bons momentos e, aproveitar as chances perdidas. Seria mais feliz no futuro.
   Queria poder ter amado mais as pessoas, ter chorado sem medo do que vão pensar, arriscado mais, errado mais, ter feito tudo o que eu queria fazer, sem me importar com as consequências.
   Gostaria de não ter me importado tantos com pequenos problemas, que até mesmo não me afetam de verdade, mas que eu acabo me importando.
      Talvez, se eu aceitasse a vida, ela me aceitaria, me amasse e eu não me arrependeria tanto das coisas que eu fiz ou deixei de fazer.
   Queria poder parar o tempo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amizade

   O que eu poderia dizer sobre meus amigos?  Que eles são tudo para mim? Que  eles dariam a vida deles por mim? Que eles estão presentes nos melhores momentos da minha vida? Que eles me fazem superar minhas dificuldades? Que eu posso contar com eles sempre que eu precisar?
   Eles não  impõem ou me colocam medo, me escutam quando estou triste, me apóiam, não me julgam,  se eles me veem sorrindo... sorri, ao me verem chorando, choram comigo, eu posso sempre contar com eles.
   Poderia falar várias coisas sobre eles, mas eu não encontro palavras suficientes para descrever o amor que eu tenho por meus amigos, amigos de verdade, para vida toda, ou até mais.
   Com eles eu aprendo a amar, aprendo a perdoar, a ver a vida com outros olhos.
   Com eles eu sou feliz.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aprendi,

que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos, que o amor sozinho não tem a força que imaginei, que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram, que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba, que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido tudo.


                                                                                                                                        William Shakespeare

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Era uma vez...

   Quando eu era criança acreditava no para sempre, que amigos eram eternos e e que uma amor era para a vida toda, que não haviam coisas ruins no mundo.
   Acreditava que a vida nos queria bem, que se a gente caísse ela nos levantava, mas , aprendi que ela nos joga no chão.
   Hoje aprendi que amigos vêm e vão, que por mais que nós queiramos que eles continuem, um dia eles tem que partir, mas só os verdadeiros amigos deixam marcas profundas em nossas vidas.
   Aprendi, também, que amores não são eternos, que um dia eles acabam, que nem sempre você é correspondida, mas, o melhor a fazer, é levantar a cabeça e seguir com a  vida, pois, querendo ou não, a vida continua, e os contos de fadas nem sempre tem um final feliz.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fim ou começo?

   Ela me dá medo, mas ao mesmo tempo se torna a melhor coisa pra mim, às vezes vem aos poucos, chegando devagar, mas às vezes chega de uma vez, sem avisar, sem mandar sequer uma mensagem, um recado, nada.
   Eu a odeio, mas ao mesmo tempo a amo, pois, apesar de tudo, ela é a única que realmente me entende, não me questiona, me ouve, me consola, está aqui sempre que eu preciso.
   Muitas pessoas a odeiam, não querem sequer conhecê-la, chegar perto dela, mas é inevitável, acabamos a conhecendo, sempre.
   Outras passam a maior parte da vida a procurando, tentam decifrá-la, querem conhecê-la, às vezes essas pessoas conseguem, mas às vezes acaba não dando tão certo, pois, por mais que a procuremos, é ela que nos encontra, na hora certa.
   Muitos acreditam que ela é o fim de tudo, mas, para mim, ela não é o fim de uma capítulo, para mim, a morte é o começo de uma nova história.

  

domingo, 5 de dezembro de 2010

Por quê?

   Por que a gente apaixona?
   Por que passamos a vida procurando o verdadeiro amor?
   Por que a vida não faz sentido? Seria tão mais fácil se fizesse.
   Por que temos que viver?
   Por que morremos?
   Existe vida após a morte ou tudo isso não passa de um sonho?
   A única coisa que eu sei, é que eu já não sei mais de nada, por mais que eu procure as respostas, eu nunca as encontro, mas, pra ser mais sincera, tenho medo de encontrá



                   

sábado, 4 de dezembro de 2010

Ás vezes...

  Às vezes tenho vontade de me matar, não uma coisa dita ''da boca pra fora'', mas de verdade, é estranho.
  Tenho medo da morte, mas tenho ainda mais medo da vida.
  Às vezes me sinto sozinha, sinto um vazio dentro de mim, nada mais faz sentido, pro um momento sou a pessoa mais feliz do mundo, mas, ao mesmo tempo, me torno uma das mais tristes, do nada.
  Às vezes começo a chorar, principalmente quando vejo simples e singelos gestos, me emociona fácil, já chorei até mesmo ouvindo uma música, vendo fotos.
  Às vezes ... coisas que eram pra ser raras, mas que se tornam frequentes.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010